quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Troca de experiências

        Um dia me vi conversando com uma mulher e resolvi perguntar o porque de sua mudança para Brasília. A resposta: - Meu marido é oficial da Marinha, e foi mandado pra lá. - Derrepente vi semelhanças entre mim e aquela quase desconhecida, mesmo com idades tão diferentes. 
No mesmo instante comecei a tirar minhas duvidas, perguntar como era a vida como esposa de marinheiro, e recebi muitos conselhos sobre como agir, como lidar, como incentivar... 
       Durante aquela conversa, percebi que mulher de marinheiro tem que estar disposta a viver também para a marinha. Tem que ser uma mulher determinada, incentivadora e aprender a agir com a razão, e quase nunca com a emoção, como é típico das mulheres. É preciso aprender a ficar sozinha, é necessário acostumar-se com a ausência.
       Era perceptível nos olhos daquela mulher o amor que ela tinha pelo marido. Quando disse isso, veio a resposta: - A distância, só faz bem a quem realmente ama. É como diz a frase: "a distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o que é pequeno, e inflama o grande".
       Descobri que é uma vida repleta de surpresas, emoções e também de muito amor. Já que o casal precisa estar SEMPRE apoiando um ao outro, independente de distância, discussão, insegurança ou ciúmes.
    Por isso sejam fortes além de tudo. Estejam dispostas a amar incondicionalmente. E lembrem-se:
     Só passa segurança, quem é seguro; só apóia alguém, quando se tem apoio; e além de tudo: Só transmite amor quem tem amor próprio!

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